Entrevista (Blog Taverna)
Set 24 2010, 0h44
Entrevista com Alexandre Rodrigues, Criador do projeto one-man band CRUSHING AXES
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O CRUSHING AXES é um projeto One-man-band, sem intenções de fazer lucros, apenas compartilhar as músicas com o mundo.
Formado em 2008, idealizado por Alexandre Rodrigues, o Crushing Axes realiza lançamentos virtuais anuais, sempre disponibilizando o trabalho completo e de forma gratuita para download.
Abordando temas como a mitologia nórdica, misantropia e o lado negro/obscuro da mente e alma humana, o estilo que melhor define o Crushing Axes talvez seja o Death Metal, apesar de ter uma enorme influência de outros estilos.
Cloaca. - Como surgiu a idéia e o que te motivou a criar o Crushing axes?
Alexandre Rodrigues - Opa, e ae? Tudo certo? Antes de mais nada queria agradecer a chance de divulgação, e também pelo trabalho que o blog vém realizando pelo Underground.
Eu participei de várias bandas que infelizmente não deram continuidade aos trabalhos, depois de alguns anos eu percebi que é complicado ficar submisso quando você pensa muito diferente, as minhas idéias para composições eram bem diferentes das que meus parceiros de banda tinham.
Depois de várias tentativas percebi que se não fizesse o som por conta própria, provavelmente não iria conseguir fazer som nenhum.
Cloaca. - Quando surgiu?
Alexandre Rodrigues - Praticamente desde que eu comecei a tocar guitarra sempre quis ter uma banda, comecei no final dos anos 90, não sei a data exata, mas eu acho que foi em 97. Os conceitos e o estilo da banda sempre foram os mesmos.
Porém como sempre participei de bandas, até certo ponto tive que respeitar também as idéias dos meus colegas.
Eu considero o começo do Crushing em 2008, muito embora a idéia já existisse desde a década de 90.
Cloaca. - Como foi a escolha do nome?
Alexandre Rodrigues - Essa foi realmente uma parte complicada, já existem centenas de bandas, e achar um bom nome é realmente complicado, bom, o nome mesmo em si não tem nenhum significado especial, eu havia tirado algumas fotos de um machado de um amigo, quando fui escolher o nome pensei logo nos logotipos e que o nome deveria representar o som da banda.
Machados Esmagadores, eu não sei, acho que combina bem com o som da banda.
Cloaca. - Porque a preferência de um projeto one-man band?
Alexandre Rodrigues - Pois é cara, eu tenho que confessar que prefiro bandas com formatos tradicionais, Power-trio e afins, são poucos artistas One-Man-Band que realmente conseguem prender a minha atenção, a principio o Crushing seria uma banda, inclusive eu comecei a gravar o primeiro trabalho como pré-produção, a minha idéia era mandar para os músicos ouvirem, e então que cada um desse suas idéias.
Mas como trabalhei realmente duro na pré-produção, achei que ficou até melhor do que com as minhas condições financeiras ficaria se eu chamasse os músicos que estão a minha disposição para gravar em um estúdio acessível.
Não por incompetência dos músicos ou nada do tipo, mas um estúdio realmente bom o suficiente iria custar bem caro.
Cloaca. - Como tu divulga o trabalho?
Alexandre Rodrigues - Como o trabalho é lançado somente de forma virtual, e sem selos ou gravadoras, por enquanto só tenho divulgado pela internet.
Porém tive uma surpresa agradável, pessoas extremamente profissionais e competentes de várias partes do Brasil e inclusive de fora estão colaborando com a divulgação.
Entre essas eu posso citar o site Metal Prudente, a comunidade Brazilian Metal Bands que atualmente está entre as maiores comunidades de Metal do LastFm no setor, o Blog Discipline Of Steel, e o blog do Marcos: Metal Brasil Downloads.
Além é lógico do blog de vocês.
Cloaca. - Notei que teu som é um pouco diferente do death metal habitual, e que também há uma “fusão” de outros estilos, quais são?
Alexandre Rodrigues - Antes de mais nada, queria dizer que me sinto honrado que você tenha percebido a diferença no som, acho que se existe uma intenção por trás do projeto Crushing Axes é fazer algo inédito, e colaborar com a construção da cultura no mundo.
Sem querer bagunçar toda a entrevista, justamente essa diferença foi o que dificultou o ingresso de outros integrantes no Crushing, a maioria quer imitar outras bandas, fazer algo que já existe, e não tenho nada contra isso, inclusive gosto de assistir bandas tributo ao vivo.
Mas quando se trata de composição no Crushing, ou você é original ou é melhor nem calçar as chuteiras.
Atualmente essa frase se popularizou, e foi muito usada fora do contexto, mas eu acredito que a pessoa que se define, se limita. Eu acho completamente errado as bandas escolherem o estilo antes de sequer começar a compor. Como classificar algo que ainda sequer existe. Se não existe afinidade musical entre os integrantes, então é melhor nem tocarem juntos.
Eu diria que o melhor estilo para definir o Crushing seja o Death Metal, é possível achar bastante de Thrash Metal, e principalmente Metal Tradicional. Eu acredito q o Crushing seja principalmente a fusão desses 3 estilos.
Cloaca. - Quais são as tuas principais influencias, dentro, e fora do estilo?
Alexandre Rodrigues - A minha principal influência é a música erudita, em geral compositores barrocos, Bach, Corelli, Vivaldi, Rameau. Também gosto de compositores como Beethoven e Mozart.
Eu comecei estudando violão erudito, e sempre que tenho um tempinho de sobra tento estudar um pouco mais.
Hoje seria muito interessante citar algum guitarrista dos anos 50 como principal influência, aposto que isso iria me deixar “melhor na foto” , mas o motivo pelo qual eu comecei a tocar guitarra foi o Iron Maiden.
Porém uma vez que eu comecei a estudar o instrumento a minha maior influência foi de longe o Randy Rhoads. Outros músicos que me influenciaram foram o Zakk Wylde, Jake E Lee, Van Halen, Alexi Laiho, Steve Ray Vaughan, Satriani, Steve Vai, Tony Iommi, Andy La Rocque, Angus Young, Chuck Schuldiner.
Existem também bandas que me influenciaram como um todo, Carcass, Obituary, Slayer, Metallica, Vader, Behemoth, Megadeth.
Cloaca. - Fala sobre o teu novo trabalho, o “Member Of The Unholy Society”, desse ano qual a temática abordada nele?
Alexandre Rodrigues - A principio esse trabalho seria conceitual, sobre os 7 pecados capitais, algumas músicas denotam isso, Wrath Of The Fallen, seria Ira, Apocalypse Everyday seria acídia que hoje é descrita como preguiça e antigamente foi usada para representar a preguiça espiritual.
Porém, no final de algumas semanas eu tinha dezenas de riffs e idéias para a ira, luxúria e inveja, e nenhuma para gula.
Ah sim, a primeira música também fazia parte da idéia, e eu mantive seu nome Greedy, que é ganância.
Cloaca. - Como foi o processo de produção?
Alexandre Rodrigues - Geralmente eu tenho em média 15 ou 20 dias para gravar, então é algo realmente rápido, quer dizer, são basicamente 2 dias por música, então não há tempo para pré-produções ou coisas do tipo, entretanto eu tenho a facilidade de poder gravar tudo na minha casa.
Cloaca. - Como foram as críticas?
Alexandre Rodrigues - Essa foi outra surpresa agradável, eu esperava encontrar muita resistência, por ser Death Metal Brasileiro, e One-Man-Band, aparentemente as pessoas vém cada vez mais aceitando os estilos alternativos.
O primeiro trabalho Bloodfield In Hell (2008), encontrou mais resistência, algumas pessoas não curtiram a sonoridade crua e direta do álbum, de lá pra cá eu tenho aprimorado os processos de produção, embora eu ainda goste muito daquele estilo de sonoridade.
Eu tento ajudar o máximo possível os blogs e sites que também me ajudam, no myspace e lastfm é possível encontrar algumas resenhas, entre elas está a resenha do blog Discipline of Steel e do grupo do Lastfm Brazilian Metal Bands.
Até agora o álbum com a maior quantidade de críticas positivas foi o mais recente, Member Of The Unholy Society.
Cloaca. - Depois da produção desse album, quais são teus planos futuros? Já tens em mente próximos trabalhos?
Alexandre Rodrigues - Vish, eu tenho tantas idéias que nem sei por onde começar, é claro algumas delas podem não funcionar, e arruinar meses de trabalho.
Mas entre as idéias: eu gostaria de experimentar cantar em outras línguas, talvez Polonês, o pessoal da Polônia tem me dado muita força, ou Alemão, muito provavelmente com maior certeza, vou arriscar uma música ou duas em Português, já tentei antes e não gostei muito do resultado, mas vou tentar com mais convicção agora.
Tenho cerca de 8 músicas que foram feitas entre 2002 e 2004, eu tenho algumas pré-produções, pretendo regravá-las, e provavelmente acrescentar alguns covers, provavelmente algo do Metallica, Slayer e AC/DC. Ainda não tenho nada definido.
Outra vontade é de ter pelo menos alguns vídeos, pretendo chamar alguns amigos de uma outra banda, e gravar duas músicas de cada álbum, ao vivo e em estúdio.
Assim eu terei além do arquivo visual, uma versão diferente das músicas.
Odeio clipes onde os músicos não tocam de fato os instrumentos, e quando não há nenhuma história. Me lembra os playback’s do Domingão do Faustão.
Cloaca. - Onde achar material pra conhecer?
Alexandre Rodrigues - O principal divulgador por enquanto tem sido o myspace:http://www.myspace.com/crushingaxes
O lastfm aparentemente está vindo por aí, para roubar a coroa:http://www.lastfm.com.br/music/Crushing+Axes
Em ambos os sites todos os álbuns estão disponíveis para download sem qualquer custo, e também é possível encontrar links alternativos para download nos mesmos sites.
Cloaca. - Sugestões ao público...
Alexandre Rodrigues - Além do Crushing, que por enquanto tem tomado todo o meu tempo disponível, eu tenho uma banda, formato tradicional, mais voltada para o Thrash Metal, chama: Legacy of Death, por enquanto sem material disponível, provavelmente o pessoal dessa banda é que me ajudará a gravar as músicas do Crushing, caso eu consiga de fato gravar os vídeos.
Também tenho um projeto instrumental bem experimental, na mesma linha do Crushing, gravo todos os instrumentos . É também um projeto e se chama: Alex Locatelli.
Cloaca. – Considerações finais.
Alexandre Rodrigues - Bom, gostaria de agradecer novamente a oportunidade, o suporte, e a força que vocês vém dando ao underground, gostaria de parabenizá-los.
Gostaria de agradecer a todos que continuam dando força ao Undeground.
E que o Crushing Axes veio para ficar, espero poder contribuir muito ainda para a cena.
http://www.metalprudente.net/
http://www.lastfm.com.br/group/Brazilian+Metal+Bands
http://metal-brasil-downloads.blogspot.com/
http://www.disciplineofsteel.blogspot.com/
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O CRUSHING AXES é um projeto One-man-band, sem intenções de fazer lucros, apenas compartilhar as músicas com o mundo.
Formado em 2008, idealizado por Alexandre Rodrigues, o Crushing Axes realiza lançamentos virtuais anuais, sempre disponibilizando o trabalho completo e de forma gratuita para download.
Abordando temas como a mitologia nórdica, misantropia e o lado negro/obscuro da mente e alma humana, o estilo que melhor define o Crushing Axes talvez seja o Death Metal, apesar de ter uma enorme influência de outros estilos.
Cloaca. - Como surgiu a idéia e o que te motivou a criar o Crushing axes?
Alexandre Rodrigues - Opa, e ae? Tudo certo? Antes de mais nada queria agradecer a chance de divulgação, e também pelo trabalho que o blog vém realizando pelo Underground.
Eu participei de várias bandas que infelizmente não deram continuidade aos trabalhos, depois de alguns anos eu percebi que é complicado ficar submisso quando você pensa muito diferente, as minhas idéias para composições eram bem diferentes das que meus parceiros de banda tinham.
Depois de várias tentativas percebi que se não fizesse o som por conta própria, provavelmente não iria conseguir fazer som nenhum.
Cloaca. - Quando surgiu?
Alexandre Rodrigues - Praticamente desde que eu comecei a tocar guitarra sempre quis ter uma banda, comecei no final dos anos 90, não sei a data exata, mas eu acho que foi em 97. Os conceitos e o estilo da banda sempre foram os mesmos.
Porém como sempre participei de bandas, até certo ponto tive que respeitar também as idéias dos meus colegas.
Eu considero o começo do Crushing em 2008, muito embora a idéia já existisse desde a década de 90.
Cloaca. - Como foi a escolha do nome?
Alexandre Rodrigues - Essa foi realmente uma parte complicada, já existem centenas de bandas, e achar um bom nome é realmente complicado, bom, o nome mesmo em si não tem nenhum significado especial, eu havia tirado algumas fotos de um machado de um amigo, quando fui escolher o nome pensei logo nos logotipos e que o nome deveria representar o som da banda.
Machados Esmagadores, eu não sei, acho que combina bem com o som da banda.
Cloaca. - Porque a preferência de um projeto one-man band?
Alexandre Rodrigues - Pois é cara, eu tenho que confessar que prefiro bandas com formatos tradicionais, Power-trio e afins, são poucos artistas One-Man-Band que realmente conseguem prender a minha atenção, a principio o Crushing seria uma banda, inclusive eu comecei a gravar o primeiro trabalho como pré-produção, a minha idéia era mandar para os músicos ouvirem, e então que cada um desse suas idéias.
Mas como trabalhei realmente duro na pré-produção, achei que ficou até melhor do que com as minhas condições financeiras ficaria se eu chamasse os músicos que estão a minha disposição para gravar em um estúdio acessível.
Não por incompetência dos músicos ou nada do tipo, mas um estúdio realmente bom o suficiente iria custar bem caro.
Cloaca. - Como tu divulga o trabalho?
Alexandre Rodrigues - Como o trabalho é lançado somente de forma virtual, e sem selos ou gravadoras, por enquanto só tenho divulgado pela internet.
Porém tive uma surpresa agradável, pessoas extremamente profissionais e competentes de várias partes do Brasil e inclusive de fora estão colaborando com a divulgação.
Entre essas eu posso citar o site Metal Prudente, a comunidade Brazilian Metal Bands que atualmente está entre as maiores comunidades de Metal do LastFm no setor, o Blog Discipline Of Steel, e o blog do Marcos: Metal Brasil Downloads.
Além é lógico do blog de vocês.
Cloaca. - Notei que teu som é um pouco diferente do death metal habitual, e que também há uma “fusão” de outros estilos, quais são?
Alexandre Rodrigues - Antes de mais nada, queria dizer que me sinto honrado que você tenha percebido a diferença no som, acho que se existe uma intenção por trás do projeto Crushing Axes é fazer algo inédito, e colaborar com a construção da cultura no mundo.
Sem querer bagunçar toda a entrevista, justamente essa diferença foi o que dificultou o ingresso de outros integrantes no Crushing, a maioria quer imitar outras bandas, fazer algo que já existe, e não tenho nada contra isso, inclusive gosto de assistir bandas tributo ao vivo.
Mas quando se trata de composição no Crushing, ou você é original ou é melhor nem calçar as chuteiras.
Atualmente essa frase se popularizou, e foi muito usada fora do contexto, mas eu acredito que a pessoa que se define, se limita. Eu acho completamente errado as bandas escolherem o estilo antes de sequer começar a compor. Como classificar algo que ainda sequer existe. Se não existe afinidade musical entre os integrantes, então é melhor nem tocarem juntos.
Eu diria que o melhor estilo para definir o Crushing seja o Death Metal, é possível achar bastante de Thrash Metal, e principalmente Metal Tradicional. Eu acredito q o Crushing seja principalmente a fusão desses 3 estilos.
Cloaca. - Quais são as tuas principais influencias, dentro, e fora do estilo?
Alexandre Rodrigues - A minha principal influência é a música erudita, em geral compositores barrocos, Bach, Corelli, Vivaldi, Rameau. Também gosto de compositores como Beethoven e Mozart.
Eu comecei estudando violão erudito, e sempre que tenho um tempinho de sobra tento estudar um pouco mais.
Hoje seria muito interessante citar algum guitarrista dos anos 50 como principal influência, aposto que isso iria me deixar “melhor na foto” , mas o motivo pelo qual eu comecei a tocar guitarra foi o Iron Maiden.
Porém uma vez que eu comecei a estudar o instrumento a minha maior influência foi de longe o Randy Rhoads. Outros músicos que me influenciaram foram o Zakk Wylde, Jake E Lee, Van Halen, Alexi Laiho, Steve Ray Vaughan, Satriani, Steve Vai, Tony Iommi, Andy La Rocque, Angus Young, Chuck Schuldiner.
Existem também bandas que me influenciaram como um todo, Carcass, Obituary, Slayer, Metallica, Vader, Behemoth, Megadeth.
Cloaca. - Fala sobre o teu novo trabalho, o “Member Of The Unholy Society”, desse ano qual a temática abordada nele?
Alexandre Rodrigues - A principio esse trabalho seria conceitual, sobre os 7 pecados capitais, algumas músicas denotam isso, Wrath Of The Fallen, seria Ira, Apocalypse Everyday seria acídia que hoje é descrita como preguiça e antigamente foi usada para representar a preguiça espiritual.
Porém, no final de algumas semanas eu tinha dezenas de riffs e idéias para a ira, luxúria e inveja, e nenhuma para gula.
Ah sim, a primeira música também fazia parte da idéia, e eu mantive seu nome Greedy, que é ganância.
Cloaca. - Como foi o processo de produção?
Alexandre Rodrigues - Geralmente eu tenho em média 15 ou 20 dias para gravar, então é algo realmente rápido, quer dizer, são basicamente 2 dias por música, então não há tempo para pré-produções ou coisas do tipo, entretanto eu tenho a facilidade de poder gravar tudo na minha casa.
Cloaca. - Como foram as críticas?
Alexandre Rodrigues - Essa foi outra surpresa agradável, eu esperava encontrar muita resistência, por ser Death Metal Brasileiro, e One-Man-Band, aparentemente as pessoas vém cada vez mais aceitando os estilos alternativos.
O primeiro trabalho Bloodfield In Hell (2008), encontrou mais resistência, algumas pessoas não curtiram a sonoridade crua e direta do álbum, de lá pra cá eu tenho aprimorado os processos de produção, embora eu ainda goste muito daquele estilo de sonoridade.
Eu tento ajudar o máximo possível os blogs e sites que também me ajudam, no myspace e lastfm é possível encontrar algumas resenhas, entre elas está a resenha do blog Discipline of Steel e do grupo do Lastfm Brazilian Metal Bands.
Até agora o álbum com a maior quantidade de críticas positivas foi o mais recente, Member Of The Unholy Society.
Cloaca. - Depois da produção desse album, quais são teus planos futuros? Já tens em mente próximos trabalhos?
Alexandre Rodrigues - Vish, eu tenho tantas idéias que nem sei por onde começar, é claro algumas delas podem não funcionar, e arruinar meses de trabalho.
Mas entre as idéias: eu gostaria de experimentar cantar em outras línguas, talvez Polonês, o pessoal da Polônia tem me dado muita força, ou Alemão, muito provavelmente com maior certeza, vou arriscar uma música ou duas em Português, já tentei antes e não gostei muito do resultado, mas vou tentar com mais convicção agora.
Tenho cerca de 8 músicas que foram feitas entre 2002 e 2004, eu tenho algumas pré-produções, pretendo regravá-las, e provavelmente acrescentar alguns covers, provavelmente algo do Metallica, Slayer e AC/DC. Ainda não tenho nada definido.
Outra vontade é de ter pelo menos alguns vídeos, pretendo chamar alguns amigos de uma outra banda, e gravar duas músicas de cada álbum, ao vivo e em estúdio.
Assim eu terei além do arquivo visual, uma versão diferente das músicas.
Odeio clipes onde os músicos não tocam de fato os instrumentos, e quando não há nenhuma história. Me lembra os playback’s do Domingão do Faustão.
Cloaca. - Onde achar material pra conhecer?
Alexandre Rodrigues - O principal divulgador por enquanto tem sido o myspace:http://www.myspace.com/crushingaxes
O lastfm aparentemente está vindo por aí, para roubar a coroa:http://www.lastfm.com.br/music/Crushing+Axes
Em ambos os sites todos os álbuns estão disponíveis para download sem qualquer custo, e também é possível encontrar links alternativos para download nos mesmos sites.
Cloaca. - Sugestões ao público...
Alexandre Rodrigues - Além do Crushing, que por enquanto tem tomado todo o meu tempo disponível, eu tenho uma banda, formato tradicional, mais voltada para o Thrash Metal, chama: Legacy of Death, por enquanto sem material disponível, provavelmente o pessoal dessa banda é que me ajudará a gravar as músicas do Crushing, caso eu consiga de fato gravar os vídeos.
Também tenho um projeto instrumental bem experimental, na mesma linha do Crushing, gravo todos os instrumentos . É também um projeto e se chama: Alex Locatelli.
Cloaca. – Considerações finais.
Alexandre Rodrigues - Bom, gostaria de agradecer novamente a oportunidade, o suporte, e a força que vocês vém dando ao underground, gostaria de parabenizá-los.
Gostaria de agradecer a todos que continuam dando força ao Undeground.
E que o Crushing Axes veio para ficar, espero poder contribuir muito ainda para a cena.
http://www.metalprudente.net/
http://www.lastfm.com.br/group/Brazilian+Metal+Bands
http://metal-brasil-downloads.blogspot.com/
http://www.disciplineofsteel.blogspot.com/
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